Só para relaxar......

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1 de maio de 2011

Não é greve dos professores é LUTA DO MAGISTERIO

Professores em greve fazem manifestação no Dia do Trabalho, em Vitória

Participaram profissionais dos municípios de Vila Velha, Serra, Cariacica e Vitória. Outros sindicatos também estiveram presentes

Os professores dos sistemas municipais de educação da Grande Vitória realizaram um protesto neste domingo (01). Eles fizeram uma caminhada do Píer de Iemanjá até o Hotel Aruan, na Praia de Camburi. A manifestação ocorreu das 9h às 12h. Os profissionais aproveitaram o Dia do Trabalhador para chamar a atenção das prefeituras para o movimento grevista que já atinge cinco municípios da Região Metropolitana (Vitória, Serra, Cariacica, Vila Velha e Guarapari). Só na Capital, a categoria está em greve desde o dia 14 de março.


Segundo o professor Rafael Angelo Brizotto, 47 anos, um dos organizadores do evento, cerca de 500 pessoas estiveram presentes. Outras entidades de classe também compareceram para dar apoio aos professores (Sindicato dos Trabalhadores da Ufes, Sindicato dos Bancários, CUT, Sindipúblicos, dentre outras).


O secretário de Comunicação do Sindiupes, Swami Cordeiro Bérgamo, afirma que a classe recorreu do pedido de ilegalidade da greve feito pela Prefeitura de Vitória. Para ele, essa é "uma prática inaceitável. Ao invés do prefeito buscar o diálogo e visitar as escolas para verificar a situação, ele tenta criminalizar o movimento que é garantido pela Constituição".


A Prefeitura de Vitória informou que entrou com uma petição junto ao Tribunal de Justiça do Estado pedindo a execução da multa diária fixada para o sindicato, por descumprimento da decisão judicial de suspensão da greve. A multa já ultrapassa o valor de R$ 2 milhões. A prefeitura acionou também o Ministério Público para apuração sobre o responsável pelo não cumprimento da decisão e para que sejam tomadas as medidas judiciais cabíveis em defesa da ordem e da educação pública.


Na próxima quinta-feira (5), será realizada uma assembleia para decidir as próximas ações do movimento. O Sindiupes pede novas negociações com as prefeituras, e convidaram o Conselho Estadual dos Direitos Humanos para intermediar a negociação.

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