Só para relaxar......

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12 de fevereiro de 2011

O Gênio do Bar

Vitória tem clima para coquetel o ano todo......nada melhor que um expert para fazer com perfeição : Julio Romario


A  iniciação  profissional , a qualificação e a valorização do Barmen/Bartender,  tem sido a bandeira deste grande batalhador , que não mede esforços  e nem distância para levar e transmitir seus conhecimentos através de cursos ,palestras e seminários  que realiza nos mais diferentes pontos do Brasil.
Júlio Romário Paschoal, adquiriu seus conhecimentos , através de pesquisas, viagens,  está sempre atualizado mantendo contato permanente com  Barmen e Associações de varias partes do mundo.
      
     Após muitos anos de pesquisa , catalogando e consultando sobre  os segredos da Coquetelaria  Internacional, eis que, Júlio Romário apresenta  em 2009 , "Um Novo Programa de cursos totalmente atualizados", que vem  facilitar os profissionais que estão  ou que pretendem entrar na atividade de Bar e serviços.
      
    
Coquetel
Sua origem é bastante remota, na idade media ja se misturava sucos de frutas aos destilados, pois estes eram muito fortes, com graduação alcoólica de 60 a 80 graus G.L.. Na antiga Grécia se misturava ao vinho, desde água do mar a mel de abelhas ou mesmo vinagres para dissolver e abrandar seu gosto, tendo assim um cocktail. A exemplo do Irish Coffee, que quando surgiu, nada mais era que álcool de centeio e água quente servida aos marinheiros do capitão "Grog", da marinha britânica.
Naturalmente, a coisa foi evoluindo das primitivas misturas para combinações mais elaboradas e atraentes. Como em quase todos os conhecimentos adquiridos pela humanidade, a habilidade em se produzir coquetéis deu-se empiricamente, com o acumulo gradual de experiências, passando da mistura aleatória de bebidas para uma prática sistemática de produção, de manifestação reconhecida de talento e criatividade. Desta forma, não o surgimento, como defendem alguns estudiosos do assunto, mas sim a consolidação e o amadurecimento da habilidade técnica na manipulação e na combinação de bebidas aconteceu na Inglaterra em meados do século XIX. Em seguida alastrou-se pelo resto da Europa.
Entretanto, foram os americanos que realmente popularizaram e consagraram o cocktail, principalmente à partir da década de 20 do século passado, ironicamente durante a vigência da lei seca nos Estados Unidos. Era um meio de se amenizar o terrível gosto das bebidas fabricadas ilegalmente e também uma forma disfarçada de se beber sem chamar a atenção das autoridades. Foi o caso por exemplo, do Bloody Mary.
Muitos coquetéis são populares no mundo todo mas alguns alcançaram a condição de astros, verdadeiros ícones pops da cultura ocidental. O Martini, o drinque americano que é um dos símbolos do american way of life ou a Margarita, a latina que imigrou para o norte e conquistou o coração e o paladar dos gringos. E é claro, a Caipirinha, que se ainda não é tão universal quanto os demais, é com certeza o predileto dos brasileiros.[carece de fontes?]
Existe nos EUA uma cultura alcoólica muito rica e diversificada, sem falarmos na força do mercado, o que evidentemente propiciou condições adequadas e favoráveis, se não ao surgimento, pelo menos para uma enorme popularização dos coquetéis. Por outro lado é na Europa que se encontra a grande produção das mais diversas bebidas alcoólicas além é claro, de ser o berço destas mesmas bebidas.
Ao importarmos de uma ou de outra, os métodos, os conceitos, as denominações, os ingredientes e demais tópicos agregados à produção de coquetéis, fatores como diferenças culturais, de costumes, de hábitos, de clima e até mesmo modismos, interferem no resultado final da produção de um coquetel. Além do que, certos ingredientes originais ou não existem ou não são tão facilmente encontrados em nosso país, obrigando muitas vezes a utilização de produtos similares (geralmente mais baratos) na feitura de tal ou qual coquetel. Assim, a soma destes fatores faz com que, eventualmente, um mesmo coquetel, com a mesma denominação, com a mesma provável origem e com mais ou menos a mesma base de ingredientes chegue aqui a um resultado diferente, as vezes sutil, as vezes tão marcantemente distinto que se poderia classificá-lo como sendo um outro coquetel.
Deste modo podemos dizer que existe também uma escola brasileira, que é naturalmente bastante influenciada pelas escolas européia e Norte Americana. Todo este preâmbulo tem por objetivo alertar de que optamos por utilizar um mix (o que não deixa de ser apropriado, em se tratando de coquetéis) entre as escolas europeia, americana e brasileira na composição deste glossário de termos, denominações, classificações, conceitos e métodos de produção de e para coquetéis.

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