Só para relaxar......

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14 de setembro de 2010

Eu uso óculos.......

Quatro-olhos? Fundo de garrafa? Que nada. A invasão de grifes na fabricação de óculos permitiu que esses apelidos ficassem no passado. Seja de grau ou de sol, eles viraram um acessório que garante charme e impõe personalidade.
"Os óculos têm de ter a cara da pessoa, e isso não significa apontar um modelo simplesmente com base no formato do rosto. A primeira coisa que devemos levar em conta é a personalidade da
pessoa. Os mais extrovertidos gostam de brincar com materiais e cores, os tímidos preferem modelos discretos", diz o esteta-ótico Miguel Giannini.Além do formato do rosto, tem que ser levado em conta a altura das sobrancelhas e nariz, formato de olhos, e tonalidade da pele e cabelos. "O nariz é quem equilibra os óculos durante todo o dia. Um óculos que incomoda no nariz é pior do que sapato apertado", brinca Giannini.
Segundo o esteta, quem tem o nariz um pouquinho maior que o normal deve escolher armadura com ponte baixa (o arco que se apóia no nariz). As sobrancelhas são responsáveis por grande parcela da expressão e, por isso, nunca deveriam ficar escondidas pela armação dos óculos. "As sobrancelhas precisam estar sempre aparentes e as armações devem ficar cerca de três milímetros abaixo delas", diz o esteta.

Para as pessoas extrovertidas tudo é liberado e toda ousadia é permitida. Para os tímidos, apenas modelos clássicos e cores suaves. "Um óculos de cor forte, escolhido aleatoriamente, pode incomodar o tímido, piorando assim o seu problema ocular por falta de uso", afirma Giannini.

  • Armação
    A regra de escolher os óculos com base no formato do rosto (oval, quadrado, redondo, comprido) é um equívoco. "Um rosto de formato oval, por exemplo, pode ter outras subdivisões como oval pêra, oval maçã, e assim com os demais formatos. Por isso, achar que basta saber o formato do rosto para escolher o modelo de óculos não é correto", explica o profissional.




  • Lente
    Tão importante quando a moldura dos óculos é a lente. "Alto grau de miopia requer lentes mais grossas, o que pesa um pouco no visual. É preciso ‘jogar’ com esses elementos. Um óculos de grau forte não pode ser muito grande, por exemplo", afirma Giannini.




  • Proteção
    Mais que o design da armação, é preciso escolher lentes de qualidade. Caso uma lente escura não possua proteção correta, o dano ao globo ocular pode ser ainda maior do que se nenhum filtro for usado. "Ao diminuir a claridade, a pupila se dilata e com isto há a possibilidade de uma quantidade maior da radiação penetrar nos olhos. Se a pessoa não estiver com lentes escuras sob alta claridade, a pupila se contrai, evitando assim que uma grande quantidade de raios seja absorvida", destaca o esteta.

    Infelizmente não é possível conferir visivelmente se uma lente solar é de boa qualidade ou não. "Mas a pessoa perceberá logo no primeiro dia se elas forem ruins: dores de cabeça, enjôos e outros sintomas devido a oscilações ou prisma nas lentes são alguns dos efeitos provocados por essas lentes. Já a qualidade da proteção UV é imperceptível", explica o Giannini.




  • Preço é qualidade?
    Óculos caros são os melhores? "Existem muitas grifes famosas de óculos, algumas bem caras. Todas são muito boas, mas é bobagem comprar óculos por causa da marca. Você não deve se adaptar aos óculos de uma grife porque ele é bonito, os óculos é que devem se adaptar ao seu rosto", diz o profissional.
    VariedadeA recomendação é que a pessoa tenha dois ou três óculos diferentes. Um para o dia-a-dia, outro para eventos sociais e também o solar. "Os óculos sociais podem ter mais personalidade, um charme a mais. No dia-a-dia, as pessoas preferem os mais discretos", esclarece
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