Museu Ferroviário da Vale do Rio Doce
O Museu Vale é um museu na cidade de Vila Velha, Espírito Santo. Está situado na antiga Estação Pedro Nolasco da ferrovia Vitória-Minas, no bairro de Argolas, às margens da baía de Vitória.
Construído em 1927, a antiga "Estação São Carlos" passou a se chamar Pedro Nolasco 1935, em homenagem ao engenheiro responsável pela construção da estrada de ferro Vitória a Minas (EFVM). O Museu Vale foi re-inaugurado em 15 de outubro de 1998, sendo um projeto realizado pela Companhia Vale do Rio Doce em parceria com o Banco Real e está sendo mantido pela mesma. Sua arquitetura eclética foi preservada na época da restauração, entre 1996 e 1997.
A Maria-Fumaça, locomotiva a vapor vinda da Filadélfia (EUA), foi adquirida em 1945 pela Companhia Vale. Restaurada em 1997, ainda se encontra em perfeito estado de funcionamento, bem como sua composição de carro de passageiros e vagão de cargas.
O edifício-sede abriga o acervo permanente com 133 itens (84 peças e 49 fotografias) que contam a história da Estrada de Ferro Vitória a Minas. A Sala da Construção, a Sala de Manutenção e a Sala das Estações são espaços expositivos que apresentam a história da ferrovia. Visitar essas salas é percorrer o passado. O Museu conta também com o Centro de Memórias, que possui um precioso patrimônio arquivístico.
O Museu possui uma Maquete Ferroviária com 34m² de área construída, que ilustra todo o trajeto da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Há ainda o Painel Interativo, que explica o processo de extração do minério, o carregamento e o descarregamento dos vagões e de navios, o processamento do minério e nas usinas de pelotização no Complexo de Tubarão e como ele é transportado atualmente.
O Museu Vale, desde sua inauguração, vem apresentando obras de artistas que pertencem à história da arte contemporânea nacional e internacional. As mostras são realizadas na Sala de Exposições Temporárias, localizada no edifício-sede e no Galpão de Exposições, um antigo armazém de cargas adaptado para exposições de grande porte.
Vale a pena ir mais de uma vez, sempre tem uma exposição diferente.
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