Pessoas que praticam exercícios regularmente por prazer são menos propensas a ter sintomas de depressão e ansiedade, segundo um estudo norueguês com 40.000 pessoas. Pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres se uniram aos acadêmicos do Instituto Norueguês de Saúde Pública e da Universidade de Bergen, na Noruega, para conduzir a pesquisa.
Apesar disso, o estudo sugere que a atividade física que faz parte da jornada de trabalho não tem o mesmo efeito. A informação foi publicada no site da "BBC News".
Os pesquisadores escreveram no "British Journal of Psychiatry" que isso acontece provavelmente porque não há o mesmo nível de interação social.
Eles informaram que os níveis mais altos de interação social durante o tempo de lazer colaboram para a relação entre exercício e saúde mental.
Os participantes foram questionados sobre a frequência e o grau das atividades físicas que eles praticavam durante o horário de lazer e na jornada de trabalho.
Os cientistas também mediram o nível de depressão e ansiedade dos pacientes, utilizando uma escala padrão --Hospital Anxiety and Depression Scale.
As pessoas menos ativas durante o tempo de lazer tinham quase duas vezes mais chance de ter sintomas de depressão comparadas aos indivíduos mais ativos, segundo o estudo.
No entanto, a intensidade do exercício não parece fazer qualquer diferença.
Segundo o líder do estudo Samuel Harvey, do Instituto de Psiquiatria, "o estudo mostra que as pessoas que participam de atividades de lazer regularmente, de qualquer intensidade, são menos propensas a ter sintomas de depressão".
"Nós também descobrimos que o contexto no qual a atividade ocorre é vital. Os benefícios sociais associados ao exercício, como aumento do número de amigos e de apoio social, são mais importantes na compreensão de como o exercício pode ser relacionado à saúde mental do que qualquer melhoria dos marcadores biológicos de aptidão."
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