Um novo estudo feito pela University College London, no Reino Unido, e pela University of Queensland, na Austrália, descobriu que adultos que passam mais de duas horas na frente do computador ou da televisão tem o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco, derrame e outros tipos de problemas cardiovasculares, se comparados com aqueles que passam menos de duas horas por dia na frente de uma tela.
Durante o estudo foram observados 4500 adultos com mais de 34 anos num período de quatro anos e meio. Todos os participantes responderam a um questionário sobre o tempo que eles gastavam durante os dias na semana na frente do computador ou da televisão, sem contar as horas gastas no trabalho ou na escola. Eles também foram questionados sobre o hábito de praticar atividades físicas, fumar, ingerir bebidas alcoólicas, se tinham diabetes ou se alguém da família possuía histórico de doenças cardíacas.
Durante o estudo foram observados 4500 adultos com mais de 34 anos num período de quatro anos e meio. Todos os participantes responderam a um questionário sobre o tempo que eles gastavam durante os dias na semana na frente do computador ou da televisão, sem contar as horas gastas no trabalho ou na escola. Eles também foram questionados sobre o hábito de praticar atividades físicas, fumar, ingerir bebidas alcoólicas, se tinham diabetes ou se alguém da família possuía histórico de doenças cardíacas.
Comparadas com as pessoas que passam menos de duas horas na frente de uma tela, aqueles que passam quatro horas por dia vendo televisão ou usando o computador tem aproximadamente 48% mais riscos de morrer por qualquer razão. Além disso, aqueles que passam um período superior a esse sentados na frente de uma tela têm 125% de chances de sofrer com algum problema cardiovascular.
Os cientistas também descobriram que esse risco continua elevado mesmo quando são levados em consideração outros fatores conhecidamente causadores de problemas cardíacos como pressão alta, diabetes, tabagismo e falta de exercícios físicos.
Segundo os autores do estudo, isso pode acontecer porque o tempo que passamos sentados está diretamente ligado aos riscos de sofrer com problemas no coração. Ao analisar amostras de sangue dos pacientes, eles perceberam que os níveis de uma enzima essencial para quebrar gorduras na corrente sanguínea era até 90% menor nas pessoas que ficavam sentadas durante muito tempo vendo televisão. Os níveis de HDL, o colesterol bom, também tiveram uma queda significativa.
Muitos especialistas em saúde pública e cardiologistas dizem que esse estudo mostra como é importante ter um tempo reservado para fazer exercícios diariamente para combater problemas causados pelo sedentarismo, que estão se tornando cada vez mais comuns. Segundo eles, não é preciso fazer exercícios intensos, o mais importante é não ficar muito tempo sentado.
Segundo os autores do estudo, isso pode acontecer porque o tempo que passamos sentados está diretamente ligado aos riscos de sofrer com problemas no coração. Ao analisar amostras de sangue dos pacientes, eles perceberam que os níveis de uma enzima essencial para quebrar gorduras na corrente sanguínea era até 90% menor nas pessoas que ficavam sentadas durante muito tempo vendo televisão. Os níveis de HDL, o colesterol bom, também tiveram uma queda significativa.
Muitos especialistas em saúde pública e cardiologistas dizem que esse estudo mostra como é importante ter um tempo reservado para fazer exercícios diariamente para combater problemas causados pelo sedentarismo, que estão se tornando cada vez mais comuns. Segundo eles, não é preciso fazer exercícios intensos, o mais importante é não ficar muito tempo sentado.
Levante da cadeira
O ato de ficar sentado, normalmente é associado ao descanso, mas o trabalho e algumas atividades cotidianas exigem esta postura diariamente. Com o passar do tempo, os nossos tendões ficam naturalmente mais curtos. Porém, para aquelas pessoas que passam muito tempo sentadas, esse encurtamento acontece mais cedo. Mais um motivo para as dores aparecerem. Conforme o fisiologista Raul Santo, da Unifesp, "Quando estamos sentados, os discos intravertebrais - responsáveis pelo amortecimento do impacto dos movimentos - ficam muito pressionados, causado inflamação nos nervos e, por isso, a dor nas costas e o desvio postural. Eventualmente, isso pode levar a problemas mais sérios como a hérnia de disco".
Quando se fica tempo demais sentado, alguns problemas podem aparecer com maior facilidade, como dores nas costas, comprometimento da circulação e obesidade. Portanto, para quem precisa trabalhar sentado, a opção não é mudar de emprego. Raul Santo indica atitudes muito mais simples: "As pessoas podem fazer exercícios simples de alongamento do corpo, quando estão sentadas ou quando se levantam para ir ao banheiro ou pegar um cafezinho. Espreguiçar-se vai dar maior oxigenação ao organismo. Faça uma pausa a cada hora ou uma hora e meia sentado para alongar o pescoço e a coluna e mexer as pernas", explica o fisiologista. Que complementa, "É importante que a pessoa crie o hábito de alongar-se para reposicionar o corpo, tentando alcançar o equilíbrio postural".
Quando se fica tempo demais sentado, alguns problemas podem aparecer com maior facilidade, como dores nas costas, comprometimento da circulação e obesidade. Portanto, para quem precisa trabalhar sentado, a opção não é mudar de emprego. Raul Santo indica atitudes muito mais simples: "As pessoas podem fazer exercícios simples de alongamento do corpo, quando estão sentadas ou quando se levantam para ir ao banheiro ou pegar um cafezinho. Espreguiçar-se vai dar maior oxigenação ao organismo. Faça uma pausa a cada hora ou uma hora e meia sentado para alongar o pescoço e a coluna e mexer as pernas", explica o fisiologista. Que complementa, "É importante que a pessoa crie o hábito de alongar-se para reposicionar o corpo, tentando alcançar o equilíbrio postural".
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